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O Núcleo de Pesquisa e Tecnologias desenvolve um estudo sobre Salas de Recursos Multifuncionais

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A pesquisa é realizada em parceria com a Fundação FEAC e tem como objetivo descrever, por meio de uma pesquisa de campo, o funcionamento das Salas de Recursos Multifuncionais localizadas no Município de Campinas (SP) no sentido de uma educação mais inclusiva 

 O Instituto Rodrigo Mendes (IRM), por meio do Núcleo de Pesquisa e Tecnologias, está desenvolvendo um estudo em parceria com a Fundação FEAC, intitulado “Salas de Recursos: um estudo do município de Campinas”. Seu objetivo é descrever, por meio de uma pesquisa de campo, o atual funcionamento das Salas de Recursos da rede estadual de São Paulo, localizadas no Município de Campinas. Também visa sugerir soluções de Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) adequadas à perspectiva inclusiva. Como resultado da pesquisa, pretende-se produzir um conjunto de sugestões e reflexões que apoiem de maneira mais eficiente a inclusão dos estudantes público-alvo da Educação Especial nas escolas. Para isso, são enfatizadas as políticas públicas, as estratégias pedagógicas e a gestão escolar. 

Dentre outros pontos, o primeiro capítulo do estudo aborda o que são as Salas de Recursos Multifuncionais; a importância delas para a execução do trabalho do profissional do Atendimento Educacional Especializado (AEE) com o público-alvo da Educação Especial, para potencializar o ensino-aprendizagem de estudantes com deficiência em colaboração às práticas desenvolvidas na sala comum; os principais marcos normativos para implementação e regulamentação desses espaços; e os avanços na educação inclusiva desde então. 

A parte inicial da pesquisa aponta que o “Programa de Implantação de Salas de Recursos Multifuncionais” foi decisivo para efetivar a realização do AEE em espaços específicos, além de fortalecer a aprendizagem de todo mundo ao disponibilizar materiais pedagógicos acessíveis e ofertar quadros docentes com profissionais capacitados; o que contribuiu para o aumento do número de estudantes com deficiência matriculados nas escolas comuns.

“Para que possamos avançar na criação de ambientes de aprendizagem mais inclusivos, é fundamental realizar exames detidos da realidade escolar. As evidências e recomendações que serão produzidas a respeito das Salas de Recursos fundamentarão a tomada de decisões por parte de gestores escolares e do poder público”, afirma Karolyne Ferreira, Pesquisadora do IRM. 

Jogos coloridos em madeira. Fim da descrição.

Também é apresentada a bibliometria dos trabalhos acadêmicos em relação ao tema, trazendo evidencias à relevância da pesquisa para a efetivação de políticas públicas eficazes na construção de uma educação inclusiva e de qualidade para todas, todos e cada um.   

“Essa pesquisa, além de nos trazer dados importantes a respeito do cenário atual das Salas de Recursos Multifuncionais nas escolas estaduais de Campinas, nos permitirá investir em um projeto mais assertivo no âmbito da educação inclusiva, considerando tanto o desenvolvimento pedagógico quanto uma melhor convivência entre estudantes com e sem deficiência, que é benéfica para todos. E que esse modelo possa gerar contribuições significativas para as políticas públicas”, diz Viviane Machado, Analista do programa Mobilização para autonomia na Fundação FEAC. 

O lançamento da pesquisa, Salas de Recursos: um estudo do município de Campinas”, está previsto para o primeiro semestre de 2022. Para saber mais detalhes sobre o primeiro capítulo desse estudo, acesse os artigos publicados no portal DIVERSA a respeito do assunto: 

Salas de Recursos Multifuncionais: marcos normativos 

Mapa de evidências: Salas de Recursos Multifuncionais 


Núcleo de Pesquisa e Tecnologias do IRM desenvolve estudo sobre “Tecnologias digitais aplicadas à Educação Inclusiva: Fortalecendo o Desenho Universal para Aprendizagem”. Confira síntese do primeiro capítulo