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Confira a série de webinários, Educação inclusiva durante a pandemia, promovida pelo Instituto Rodrigo Mendes e pelo DIVERSA

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Durante o mês de junho, foram organizados três debates online com a participação de educadores e de familiares de estudantes, que conversaram sobre aprendizagem em tempos de pandemia, além das perspectivas de volta às aulas pós-Covid-19 

Instituto Rodrigo Mendes (IRM) e o DIVERSA realizaram uma série de três webinários, intitulada Educação inclusiva durante a pandemia, cujo intuito foi dialogar com educadores e com familiares de estudantes sobre estratégias na busca por equidade e pela continuidade da aprendizagem diante do fechamento das escolas por conta da estratégia de isolamento social para contenção da propagação da Covid-19. Abordou-se, também, as perspectivas de retorno às aulas presenciais pós-Covid-19. Todas as transmissões foram online, contaram com recursos de acessibilidade (como Libras, legenda e audiodescrição) e puderam ser acompanhadas pelo Youtube do IRM. Aqueles que assistiram aos webinários, ao vivo, tiveram a possibilidade de enviar perguntas aos convidados por meio do chat.   

O primeiro encontro, em 10 de junho, teve a participação de Andréa Duque, diretora do Núcleo de Apoio à Saúde da Comunidade Escolar  (NASCE), vinculado à Secretaria Municipal de Educação de Cruzeiro (SP); de  Luciane Fridschtein, servidora pública municipal em Manaus (AM) e mãe do David (8) e do Arthur (4); de Vânia Santiago, intérprete de Libras (presente nos três webinários); e de Rodrigo Hübner Mendes, superintendente do IRM, que foi o mediador do webinário inicial.  

O tema central do debate inaugural foi Diálogo e criação de vínculo entre escolas e famílias e abordou ações da gestão pública, a partir das diretrizes e da organização das secretarias da educação de escolas públicas e privadas, para garantir o acolhimento, o diálogo e a construção de vínculos junto às famílias dos estudantes durante a pandemia. Outro destaque foi a importância e o apoio das famílias para aprendizagem dos estudantes, principalmente – mas não somente, em tempos de isolamento social. O webinário contou com de mais de 1,4 mil espectadores de 48 cidades e 13 estados.

O segundo webinário ocorreu uma semana depois, em 17 de junho. Para comentar sobre Possibilidades pedagógicas para atividades a distância foram chamadas Keit Cristina Anteguera Lira, coordenadora do  Centro de Formação e Apoio à Inclusão de Itaquera (CEFAI Itaquera), integrado à Secretaria Municipal de Educação de São Paulo; e Yara Aparecida da Silva, professora de atendimento educacional especializado (AEE) e de apoio e acompanhamento à inclusão, também do CEFAI Itaquera.  A mediação ficou a cargo de Luiz Conceição, coordenador de formação do IRM.  

Foram feitas reflexões acerca de como planejar aulas com acessibilidade durante a pandemia, tendo como premissas o desenho universal para aprendizagem (DUA), o desenvolvimento de recursos e de materiais pedagógicos acessíveis (MPA) e o trabalho colaborativo entre a família, o professor da sala de aula comum e o profissional de atendimento educacional especializado. Nesse webinário nossa audiência foi de mais de 2,3 mil espectadores de 41 cidades e 11 estados.

O terceiro, e último, webinário foi realizado em 24 de junho e contou com a participação de Tennyson Theodoro, professor de Geografia e coordenador pedagógico da rede de educação municipal de São Paulo; e de Fernanda  Righetti, professora de Educação Física no Centro de Integração de Educação de Jovens e Adultos (CIEJA) de Itaquera. A condução do debate foi de Regina Mercurio, formadora de educação inclusiva do IRM.  Esse webinário teve duas intérpretes de Libras: Vânia Santiago e Carol Fomin.

  

A conclusão da série, Educação inclusiva durante a pandemia, focou na Garantia da equidade no retorno às aulas presenciais. Partindo dessa perspectiva, discorreu-se que, para não deixar ninguém para trás, é preciso buscar acessibilidade em recursos tecnológicos e no desenvolvimento de materiais pedagógicos, tendo como parâmetro o desenho universal para aprendizagem, e continuar o diálogo construído entre estudantes, escolas e famílias. Para finalizar a série tivemos mais de 2,1 mil espectadores de 47 cidades e 14 estados.