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IRM participa de evento online da Cátedra UNESCO de Educação de Jovens e Adultos

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Interseccionalidade da educação inclusiva e da educação de jovens e adultos na inclusão de pessoas com deficiência foi tema de conversa entre especialistas 

Em 19 de junho, a Cátedra UNESCO de Educação de Jovens e Adultos promoveu o diálogo “Interseccionalidade da educação inclusiva e da educação de jovens e adultos na inclusão de pessoas com deficiência” em seu canal do YouTube. Participaram do evento Deigles Amaro, especialista em gestão educacional do Instituto Rodrigo Mendes; a professora Ivanilde Apolucena, coordenadora do Núcleo de Educação Popular Paulo Freire da Universidade do Estado do Pará e da Cátedra Paulo Freire da Amazônia; e o professor Roberto Catelli Jr., coordenador da educação de jovens e adultos na Ação Educativa e diretor de cursos de EJA na cidade de São Paulo. 

O objetivo do evento foi discutir as interfaces entre a educação inclusiva e a EJA, destacando as políticas públicas e práticas pedagógicas que promovem a inclusão de pessoas com deficiência. A professora Claudia Abreu, da Secretaria de Estadual de Educação de Pernambuco moderou o diálogo, enfatizando a importância da convergência das duas modalidades de educação. A professora Ivanilde Apolucena trouxe sua experiência em pesquisas sobre a EJA e a educação inclusiva, destacando a necessidade de políticas integradas e práticas pedagógicas que respeitem a diversidade dos alunos. Já o professor Roberto Catelli Jr. abordou a trajetória da EJA no Brasil e a importância de práticas pedagógicas inclusivas para jovens e adultos com deficiência. 

Deigles Amaro, da área de gestão educacional do IRM, destacou a necessidade de recursos e formação continuada para os docentes, apontando que muitos professores aprendem mais com a prática do que com a formação recebida. Ele também ressaltou a importância de adaptações arquitetônicas e de acessibilidade nas escolas, além de criticar a falta de materiais pedagógicos específicos para a EJA e a educação inclusiva. Ainda enfatizou que a prática pedagógica deve ser diferenciada e criativa, respeitando os diferentes tempos de aprendizagem dos alunos e promovendo a inclusão de maneira efetiva. 

A especialista ainda ressaltou que a educação inclusiva deve considerar as especificidades dos alunos, indo além da memorização e do ensino tradicional, incentivando a criatividade e a pesquisa. Ele apontou que a falta de expectativas dos docentes em relação à aprendizagem dos alunos com deficiência contribui para a sua retenção e abandono escolar. Finalizou afirmando a importância de uma prática pedagógica que leve em conta a multiplicidade de sujeitos e as diferenças no processo de ensino-aprendizagem, promovendo uma educação inclusiva e de qualidade para todos. 
O evento na íntegra está disponível no YouTube, clique aqui para assistir. 

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