Entre os meses de maio e setembro, a equipe responsável pelo projeto “Alavancas para a educação inclusiva de qualidade” receberá convidados em encontros virtuais para discutir temas centrais sobre a inclusão no contexto educacional brasileiro.
O Instituto Rodrigo Mendes (IRM) realizará quatro lives entre os meses de maio e setembro com o objetivo de promover reflexões e apresentar experiências que contribuam com a construção de uma educação mais equitativa e acessível para todos. A ação faz parte do projeto “Alavancas para a educação inclusiva de qualidade” e contará com a participação de especialistas em encontros transmitidos ao vivo pelo canal do IRM no YouTube.
O primeiro encontro está marcado para a próxima terça-feira, 20 de maio, às 19h30.

O tema da primeira live será “Como organizar o atendimento educacional especializado (AEE) na escola de tempo integral?”. A discussão contará com a participação de Raquel Franzim, coordenadora-geral de Educação Integral e Tempo Integral do Ministério da Educação (MEC), e Liliane Garcez, coordenadora-geral de estruturação do Sistema Educacional Inclusivo do MEC. A mediação ficará por conta de Katia Cibas, coordenadora de Formação do IRM.
As próximas lives abordarão os seguintes temas:
Junho: Educação indígena e quilombola
Agosto: Práticas pedagógicas diversificadas
Setembro: Rede de apoio – famílias
“A proposta desses encontros é fomentar o debate e compartilhar experiências que contribuam para a construção de políticas e práticas educacionais inclusivas em diferentes contextos escolares”, enfatiza Katia.
Sobre o Alavancas
O projeto “Alavancas para a educação inclusiva de qualidade” é uma iniciativa do IRM, em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Movimento Bem Maior, o Instituto Ambikira e o apoio do Instituto Machado Meyer.
Por meio de edital, foram selecionados dez municípios das cinco macrorregiões do Brasil: Maués (AM), Óbidos (PA), Campo Formoso (BA), Gado Bravo (PB), Irauçuba (CE), Lucas do Rio Verde (MT), Cajati (SP), Pato de Minas (MG), Alvorada (RS) e Canguçu (RS)
Em seu primeiro ano, o projeto formou 394 cursistas – entre educadores, gestores e técnicos de secretarias –, e resultou na criação de 102 projetos inclusivos voltados à comunidade escolar. Em 2024, o projeto formou 170 técnicos de secretarias e apoiou a revisão ou elaboração de dez políticas públicas de Educação Especial inclusivas. No início de 2025, os dez municípios lançaram oficialmente suas respectivas políticas.
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