O Instituto Rodrigo Mendes marcou presença em um dos maiores eventos de tecnologia para falar sobre o futuro da educação inclusiva.
Entre os dias 27 e 30 de abril, ocorreu a terceira edição do Web Summit Rio, considerado um dos principais eventos sobre inovação, empreendedorismo e tecnologia da atualidade. Neste ano, o encontro reuniu mais de 400 palestrantes convidados e os principais temas foram inteligência artificial, empreendedorismo e sustentabilidade.
Rodrigo Hübner Mendes representou o Instituto Rodrigo Mendes (IRM) durante o painel “Tecnologias assistivas e o futuro da educação inclusiva”, ao lado de Maria Antônia Goulart, diretora do Centro de Referências em Educação Inclusiva do Sesc/Senac, e Adriano Assis, CEO e fundador da Colibri.
O superintendente do IRM destacou como tecnologias inovadoras contribuem para a eliminação de barreiras nos ambientes escolar, laboral e de lazer. “Tão importante quanto pensar nos impedimentos que o estudante pode ter, é pensar em tecnologias que podem minimizar esses impactos ao pensar no entorno eliminando obstáculos, quer sejam no material didático, na comunicação ou nos espaços”, enfatizou Rodrigo.

Adriano, por sua vez, reforçou que, para pessoas com deficiência, a tecnologia não é apenas conveniência, mas uma ferramenta essencial para tornar o acesso à informação e à vida digital possível. Um dos produtos da Colibri é um mouse acoplado aos óculos, que capta os movimentos da cabeça e permite que pessoas com mobilidade reduzida do pescoço para baixo naveguem pelo celular, tablet e computador.
A discussão trouxe à tona a importância do Desenho Universal para a Aprendizagem (DUA) na criação de tecnologias assistivas e também em sala de aula. O termo DUA vem do conceito de Desenho universal, uma abordagem que se baseia na visão de que o design dos ambientes e dos produtos pode ser previamente pensado de forma a permitir o uso por parte do maior número possível de pessoas.
Para Maria Antônia, ao usar o DUA como base metodológica, empresas e escolas adotam uma estratégia de promoção da acessibilidade e da inclusão. “Com o DUA, conseguimos expandir possibilidades, as formas de apresentar as informações, como os alunos poderão interagir, se expressar e se sentirem apoiados durante todo o processo”, pontuou a mediadora do painel.
Rodrigo reforçou que as tecnologias devem aproximar as crianças e não isolá-las, garantindo o acesso integral ao currículo e a convivência com os colegas. O painel concluiu com reflexões sobre o papel do poder público e da sociedade civil na ampliação do acesso a tecnologias assistivas.
Clique aqui para assistir ao painel na íntegra.
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