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Termina MPA na Baixada Santista e começam as gravações dos materiais pedagógicos acessíveis desenvolvidos durante a formação

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O último encontro do MPA reuniu todos os educadores das três cidades envolvidas, para a apresentação dos materiais finalizados e para o encerramento do ciclo formativo

No dia 21 de novembro, aconteceu o último encontro da formação Materiais Pedagógicos Acessíveis (MPA), oferecida pelo Instituto Rodrigo Mendes (IRM), na Baixada Santista. Três cidades participaram dessa edição, que começou em setembro; foram Santos, Guarujá e Cubatão. Foram 29 cursistas formados e dez materiais pedagógicos acessíveis desenvolvidos. A novidade dessa edição foi a participação de cidades que fazem parte da mesma região, criando uma rede de trocas durante todo o processo.

A formação terminou, mas as gravações dos materiais pedagógicos acessíveis desenvolvidos, que foram apresentados no último encontro, começaram na semana passada. Estão sendo filmados a utilização dos materiais em sala de aula e os tutoriais que ensinam os educadores a construírem seus próprios materiais. Todos os vídeos serão lançados em 2020.

Confira algumas fotos do último encontro do MPA na Baixada Santista:

Para Luciene Tavares, professora da sala comum da UME Almerinda Monteiro de Carvalho, localizada em Cubatão, o MPA é desafiador, mas de uma maneira muito positiva. “Eu achava que era um bicho de sete cabeças [desenvolver um material pedagógico acessível], porque tem tecnologia envolvida e eu sempre fui dos livros. Mas o Instituto é engajado ao que propõe, então o pessoal deu muita segurança pra gente. Eu fiquei muito encantada e feliz com o resultado, conseguimos desenvolver um material!”.

Ela ainda completou que o retorno do uso do material em sala de aula foi ótimo. “Pensamos num aluno de 4 anos quando idealizamos o material, e a gente partiu da música, porque ele gosta muito. Então o fogão musical (o material desenvolvido) tem a intenção de envolvê-lo na brincadeira e também fazer com que ele interaja efetivamente no processo, pra aprender mesmo e não só como recreação”.

A proposta do fogão musical é colaborar com a oralidade de estudantes do Infantil de forma acessível. Além disso, o uso do material contribui com conteúdos curriculares como alimentação saudável, rimas, memorização e ritmo.

Já para Rosa Marina de Souza, professora de Atendimento Educacional Especializado (AEE) da E.M. Vereador Ary da Silva Souza, no Guarujá, o MPA proporciona um olhar cuidadoso: “Com esse material que desenvolvemos (o robô Aryzinho) podemos dar acesso a educação para todas as crianças, não só para as com deficiência. Então a ideia é pensar em outros materiais também”.

O robô Aryzinho foi criado para auxiliar, com acessibilidade, o aprendizado da soma, uma das quatro operações matemáticas, por estudantes do Fundamental 1.

Fruto da parceria do IRM com a Fundação Lemann, o MPA é uma formação em serviço para educadores e educadoras que atuam no processo de escolarização de estudantes público-alvo da educação especial, em escolas comuns. O objetivo é contribuir na construção de materiais pedagógicos acessíveis, que auxiliem o processo de ensino-aprendizagem de estudantes com e sem deficiência na escola comum.