Nesse período, o Portas abertas para a inclusão EAD impactou mais de 47 mil escolas em todas as regiões do Brasil, atendendo mais de 1 milhão de estudantes, sendo 80.122 estudantes com deficiência
No dia 21 de setembro de 2021, o Portas abertas para a inclusão, educação física inclusiva, completou três anos de existência no formato autoinstrucional. O curso, que começou com edições semipresenciais (2013, 2015 e 2016), é uma iniciativa do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e do Instituto Rodrigo Mendes (IRM), com o apoio da Fundação Barça. Sucesso de público, o Portas abertas para a inclusão, educação física inclusiva, passa a estar em novo endereço e a compor o catálogo de cursos da plataforma de formação do IRM, que pode ser acessada em: formacao.rm.org.br.
O Portas abertas para a inclusão, educação física inclusiva, tem como objetivo fornecer instrumentos para ressignificar as aulas de educação física na escola comum, permitindo a participação, a socialização e a aprendizagem de todas e todos estudantes. Além disso, os módulos da formação contemplam amplos aspectos ligados às lutas das pessoas com deficiência e à perspectiva da educação inclusiva: histórico e legislação, acessibilidades, práticas inclusivas, entre outros.
Em seus três anos de história, a formação impactou mais de 47 mil escolas em todas as regiões do Brasil, atendendo mais de 1 milhão de estudantes, sendo 80.122 estudantes com deficiência.
No geral, os feedbacks dos cursistas também têm sido bastante positivos, ressaltando a relevância do tema não apenas para a escola, mas também para a sociedade em seu conjunto.
“Os conteúdos são relevantes, objetivos e direcionados a reflexão pedagógica para que possamos desenvolver verdadeiramente uma inclusão plena de nossas crianças e adolescentes no contexto educacional e social”. (Maria Selma Gomes da Cruz Santos – Lauro de Freitas – BA).
“Curso muito bom, bem interativo, autoexplicativo e revigorante em seus textos e vídeos com os alunos. Deu para ver o quanto os alunos foram impactados e o quanto esse projeto deve chegar até as outras escolas. Grato por esse aprendizado. Fui tocado várias vezes com as histórias de cada aluno e professores que foram desafiados e venceram seus desafios”. (Ednalvo Souza Barbosa – Acorizal – MT).
Desde a estruturação do modelo autoinstrucional, tivemos 104.776 inscritos e 19.693 concluintes. Do total de inscritos, 2% são pessoas com deficiência. Entre aquelas pessoas que optaram por informar seu gênero, 47,8% se identificam como mulheres, 7,7% como homens e 0,05% como pessoas não binárias, travestis ou outras identidades de gênero. Já com relação as pessoas que informaram qual é a sua cor, raça ou etnia, 24% se dizem pardas, 21,6% brancas, 7,1% pretas, 0,9% amarelas e 0,3% indígenas.
A maior parte do público inscrito no Portas abertas para a inclusão, educação física inclusiva, é de São Paulo (21,9%), Minas Gerais (11,8%), Bahia (9,5%) e Ceará (7,8%). Em relação às funções informadas pelas pessoas que buscaram nosso curso destacam-se professoras e professores da Educação Infantil (13,7%) e de Educação Física (13,7%), seguidos por professores do Ensino Fundamental I (13,4%).
“A expressiva marca de 100 mil participantes do Portas Abertas, de todos os estados brasileiros, reforça nossa constatação de que a maioria dos educadores enxerga a educação inclusiva como necessária e legítima”, ressalta Rodrigo Hübner Mendes, CEO e Fundador do Instituto Rodrigo Mendes.
É interessante evidenciar, também, os números relacionados aos profissionais da educação que compõem a rede de apoio aos estudantes com deficiência. No total, foram quase 3 mil certificados. Destes, 125 eram intérpretes de Libras, 253 profissionais de limpeza, alimentação e similares, 797 professores de Atendimento Educacional Especializado (AEE) e 1.558 cuidadores/acompanhantes.
“O curso mobiliza profissionais de diferentes perfis e dos mais diversos contextos, de grandes centros urbanos a municípios da região Amazônica e do Semiárido, o que mostra a relevância e a potência de fortalecer o esporte seguro e inclusivo a partir dos recursos de cada território, de cada realidade”, destaca Júlia Ribeiro, chefe interina de Educação do UNICEF Brasil.
A equipe do IRM agradece a cada pessoa que indicou nosso curso e, com isso, contribuiu para que ele alcançasse cada vez mais gente interessada em promover uma educação inclusiva em sua comunidade.
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