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Fundação Vitor Civita divulga 50 finalistas do Prêmio Educador Nota 10 – 2019

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A iniciativa apoiada pelo Instituto Rodrigo Mendes, conta com projetos inclusivos nas áreas de educação física e matemática

No último sábado, dia 6, a Fundação Vitor Civita divulgou, os 50 finalistas do Prêmio Educador Nota 10 – 2019. São profissionais de escolas públicas e privadas, de 17 estados do país, da Educação Infantil ao Ensino Médio. Foram 4876 inscritos, entre professores e gestores, que apresentaram diversos projetos sobre educação. A divulgação dos 10 vencedores será no dia 17 de julho.

Entre os 50 projetos escolhidos, destacamos três, dando ênfase para um deles, que trabalham com o tema da educação inclusiva. Jacqueline Martins, que é professora de educação física, pesquisadora e muito atuante na Educação de Jovens e Adultos (EJA), desenvolveu o projeto Vôlei para idosos, no Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos Aluna Jéssica Herculano, na cidade de São Paulo (SP).

O projeto desenvolvido pela professora, que participou da formação Portas Abertas para a Inclusão, iniciativa do Instituto em parceria com a Unicef e a Fundació FCBarcelona, abarcou cerca de 40 alunos, sendo 15 deles com alguma deficiência: usuários de cadeira de rodas, pessoas com mobilidade reduzida, ou com alguma deficiência intelectual ou física. A proposta das aulas, que acontecem em uma rua paralela à Rodovia Raposo Tavares, é incluir todos os alunos na brincadeira e incentivar cada um deles a encontrar suas próprias formas de jogar, buscando o convívio e a interação em grupo. 

Os outros dois projetos selecionados que contemplam os princípios de uma educação inclusiva, foram idealizados por Ederson Sales Pastor, de Birigui (SP), e Marcelo Luiz de Souza, do Rio de Janeiro (RJ). O primeiro, “Matemática e Acessibilidade”, foi desenvolvido em conjunto com alunos do Ensino Médio, que propuseram soluções para uma residência popular adaptada para pessoas que utilizam cadeira de rodas ou possuem mobilidade reduzida. Como resultado, foram feitas plantas baixas de casas, sendo que a escolhida foi impressa em 3D; um protótipo de um armário acessível; e portas automáticas.

Já o segundo projeto, “Tematizando a capoeira”, incentivou os alunos a conhecerem e se interessarem por essa prática identitária do Brasil, para promover experiências corporais e trabalho em grupo. Cada aluno pôde jogar do seu jeito, através das adaptações no ritmo e nos gestos da capoeira, visando a inclusão de todos os estudantes.


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