Em 4 anos, o projeto impactou cerca de 100 mil pessoas em 15 estados brasileiros, fruto da parceria com o UNICEF e apoio da Fundação FC Barcelona
O projeto Portas abertas para a inclusão – Educação física inclusiva chega em sua 3ª edição e, ao longo desse tempo, impactou centenas de escolas e 91.954 mil estudantes em 15 estados brasileiros, certificando 916 educadores. Para registrar os resultados de todas as edições e os marcos mais importantes do projeto, acaba de ser lançado o novo hotsite: rm.org.br/portas-abertas.
Além dos números gerais, estão disponíveis os resultados de 2016, que envolveu 16 cidades e mais de 43 mil alunos, professores, gestores, familiares, entre outras pessoas durante sua realização. Os 12 projetos de intervenção local escolhidos como experiências de sucesso, resultados dessa edição, podem ser acessados em vídeos nas versões regular e acessível, e nos relatos contidos na Coletânea de práticas, um dos materiais do projeto.
+ No DIVERSA é possível acessar mais práticas de educação física inclusiva
Para compartilhar o conhecimento nos âmbitos nacional e internacional, além da Coletânea, foi produzido um Relatório de impactos com informações sobre a metodologia, o legado do projeto, dados relevantes e principais resultados.
Legado social: educação e esporte
O “Portas abertas” não encerrou sua atuação com o fim dos megaeventos sediados no Brasil nos últimos anos. Pelo contrário, configura-se como um verdadeiro legado social, ganhando novas possibilidades de atuação e fortificando-se como um projeto que já impactou 91.954 estudantes desde sua primeira edição.
Em 2016, o “Portas abertas” desdobrou-se em uma exposição fotográfica que ilustra, nas lentes de Pat Albuquerque, cenas de alguns dos projetos desenvolvidos pelos cursistas ao longo do projeto. A itinerância começou durante os Jogos Paralímpicos Rio 2016, no evento organizado pelo UNICEF Brasil e Consulado Britânico no Rio de Janeiro, com o seminário “Quando todos jogam juntos, todos ganham”, realizado na Casa Paralímpica Britânica (British House). Com a participação do embaixador britânico Alex Ellis e do representante do UNICEF no Brasil, Gary Stahl, o evento reuniu 150 professores, paratletas, parceiros do poder público e da sociedade civil em torno da temática sobre inclusão, esporte e brincar.
Na ocasião, Rodrigo Hübner Mendes apresentou resultados e histórias do “Portas abertas”, convidando ao palco dois ex-cursistas e professores no Rio de Janeiro — Antônio Carlos de Souza e Luiz Gustavo Firmino. Ambos contaram seus projetos de inclusão por meio da educação física na Escola Municipal Floriano Peixoto e no CIEP Padre Paulo Correa, respectivamente. No encerramento do seminário, os participantes foram convidados a conhecer a exposição no terraço da British House.
Da sede dos Jogos Rio 2016, a exposição viajou para o Museu do Futebol, em São Paulo (SP). Nesses espaços, cerca de 60 mil visitantes puderam interagir com o projeto, que disponibilizou um audioguia especial e um totem multimídia com 12 vídeos em formato regular, com legendas em inglês, e suas versões com recursos de acessibilidade: Libras e audiodescrição. Depois do museu, a exposição seguiu para o Shopping Tatuapé, onde esteve em exibição até março de 2017.
De olho no futuro
Transpondo fronteiras para disseminar as possibilidades de transformação que o esporte possui, em outubro de 2016, o superintendente do IRM participou do World Forum on Sport and Culture, realizado pelo World Economic Forum, em Tóquio (Japão). Em sua apresentação no painel “O impacto transformador do esporte”, fez referências ao projeto “Portas abertas” e às experiências dos Jogos Paralímpicos no Brasil 2016, propondo avanços para a concepção dos Jogos Tokyo 2020.