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Encontro final da formação do Instituto Rodrigo Mendes Materiais pedagógicos acessíveis fecha edição 2019 em São Paulo

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Dezenas de educadoras e educadores, e gestoras e gestores da educação apresentaram seus materiais pedagógicos acessíveis finalizados, e narraram as experiências de construção e de aplicação deles em sala de aula

“Quando olhamos o processo do outro [na construção e utilização dos materiais pedagógicos acessíveis], passamos a perceber detalhes do nosso próprio processo e começamos a ter mais autonomia”. A fala é de Bárbara Lazo Neves, coordenadora do CIEJA (Centro Integrado de Educação de Jovens e Adultos) Itaquera, que é uma das participantes da formação Materiais pedagógicos acessíveis (MPA) de 2019, na cidade de São Paulo, que é uma iniciativa do  Instituto Rodrigo Mendes. Na última quinta-feira, 22 de agosto, aconteceu o último encontro do curso realizado na cidade, que fechou com chave de ouro uma fase de aprendizados e de muita troca de experiências.

Para Yara Aparecida dos Santos, que atua como PAEE (Professor de Atendimento Educacional Especializado) na EMEF Dr. João Naoki Sumita, o MPA é muito importante para as educadoras e educadores: “A gente aprende que o desenho universal para aprendizagem (DUA) inclui cada estudante com deficiência ou sem, e fala de forma adequada com cada um. Parece que o DUA faz isso naturalmente… É um grande aprendizado do curso”.

Entre abril e agosto deste ano, o MPA formou cerca de 40 educadoras e educadores, e gestoras e gestores da educação da DRE (Diretoria Regional de Educação) Itaquera. Foram sete encontros presenciais, sendo que um deles foi uma oficina na Fab Lab Livre SP – Casa da Memória, que aproximou as participantes e os participantes da cultura maker, a fim de dar suporte a elas e eles na confecção dos materiais pedagógicos acessíveis. Além disso, ocorreram dois encontros virtuais para orientação e monitoramento, e um plantão de dúvidas para auxiliar todo o processo de construção e utilização dos materiais produzidos.

No dia 22, as educadoras e educadores, e gestoras e gestores da educação de cada escola apresentaram seus materiais pedagógicos acessíveis finalizados, e também relataram suas experiências de aplicação dos materiais em sala de aula. “Ampliar e desenvolver jogos para os alunos interagirem é deixar que eles criem, o protagonismo passa a ser deles”, afirma Yara. Já para Bárbara, essa prática é importante para cada estudante: “É possível pegar várias áreas do conhecimento e abordar de milhares de jeitos diferentes, conforme a situação”.


Para saber mais sobre materiais pedagógicos acessíveis basta acessar o site do portal DIVERSA e conferir alguns textos:

Máquina de somar
Caixa sensorial
Lata de criação de histórias