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Projeto Materiais Pedagógicos Acessíveis inicia novo ciclo formativo

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Santos, Guarujá e Cubatão são os municípios que terão o desafio de planejar e construir materiais pedagógicos, para serem utilizados em sala de aula com todos os estudantes

Na última quinta-feira, 12 de setembro, foi realizado o primeiro encontro do projeto Materiais Pedagógicos Acessíveis (MPA), iniciativa do Instituto Rodrigo Mendes (IRM) em parceria com a Fundação Lemann, que contou com a participação de educadores e educadoras, e gestores e gestoras escolares dos municípios de Santos, Guarujá e Cubatão (SP).

O evento, que aconteceu na sede da Secretaria de Educação de Santos, se desenvolveu a partir da apresentação de objetivos do projeto; introdução aos conceitos de educação inclusiva e do movimento maker; e da realização de uma dinâmica com os grupos, para que estes apresentassem o que conhecem sobre espaços de tecnologia, além de suas expectativas para uma escola mais inclusiva e com mais qualidade.

Para Diego Barcelos, que atua na área de formação do IRM, a grande importância do MPA é a construção da perspectiva, junto aos professores e as professoras, de que é possível trabalhar com a tecnologia. “Escutamos muito esse receio de conseguir construir os materiais e se apropriar do processo. Sendo que, na verdade, o material precisa ter foco pedagógico, na hora da fabricação a própria rede [entre os municípios] pode ajudar, os estudantes podem ajudar, e, por fim, o material pronto pode ser usado com todos os estudantes”, completa.

Créditos: Acervo do IRM

A partir da mediação da equipe do IRM junto aos idealizadores do MudaLab, Guilherme Kominami e Lara Nacht, foram apresentados os principais conceitos que serão posteriormente aprofundados e que guiarão a construção dos materiais pedagógicos acessíveis. A formação prevê cinco encontros presenciais e três remotos.

MPA  é uma formação em serviço para educadores e educadoras que atuam no processo de escolarização de estudantes público-alvo da educação especial, em escolas comuns. O objetivo é contribuir na construção de materiais pedagógicos acessíveis, que auxiliem o processo de ensino-aprendizagem de estudantes com e sem deficiência. A novidade dessa edição, é que o MPA contemplará três cidades do litoral de São Paulo, que fazem parte da mesma região, sendo que a ideia é que, durante o processo, elas formem uma rede de trocas.

De acordo com Regina Mercurio, também da área de formação do IRM, esse novo ciclo, que engloba esses três municípios, possibilita a troca de experiências e o próprio auxílio durante a construção dos materiais; e, além disso, uma rede de educadores e educadoras é formada. “O MPA é uma formação que trabalha com a prática pedagógica e traz a gestão, a coordenação pedagógica e os próprios educadores, que estão em sala de aula, para a prática cotidiana de todos os alunos. Então, a importância da rede, é que forma um grupo de produtores de tecnologia, aliada à troca com os estudantes”.

Ela completa dizendo que o foco do MPA não é o próprio material, mas a reflexão de como romper as barreiras que atrapalham os estudantes com deficiência. Mas, finaliza enfatizando que essa tecnologia é para todos, sem exceção, aprenderem.


Se quiser saber mais sobre materiais pedagógicos acessíveis, basta acessar o site do DIVERSA e conferir vídeos, relatos e tutoriais:

Mapa mundi interativo
Roleta silábica
Trilha dos seres vivos