Tecnologia educacional tem como objetivo contribuir na elaboração de ações para a promoção da educação inclusiva nas escolas comuns
Esta semana o Itaú Social lançou a tecnologia educacional “Gestão Inclusiva: pessoas com deficiência”, com o intuito de apoiar as Secretarias de Educação a implementarem ações para que todas as crianças, adolescentes e jovens tenham assegurado o direito à educação de qualidade na escola comum; e que seja garantida a participação e a aprendizagem de estudantes com e sem deficiência, sem exceção, a partir da realidade de cada município. O Instituto Rodrigo Mendes (IRM) foi o parceiro técnico para o desenvolvimento dessa tecnologia.
Essa tecnologia faz parte do programa Melhoria da Educação, do Itaú Social, que oferece Tecnologias Educacionais em percursos formativos gratuitos e a distância para profissionais das redes de ensino de todo o país.
Em 2019 e 2020, a tecnologia foi implementada em Itapevi (SP) durante encontros formativos organizados pelo IRM, dos quais participaram representantes do instituto, do Itaú Social da equipe técnica da Secretaria de Educação e professores de AEE. Planos de formação e um protocolo de atendimento foram construídos para serem colocados em prática na rede. Saiba detalhes sobre esses encontros, que no ano passado aconteceram remotamente por conta da pandemia.
“A experiência em Itapevi nos mostrou a importância do trabalho colaborativo e do engajamento de todos para que a educação especial seja transversalizada e os alunos com deficiência tenham garantido sua aprendizagem na sala de aula comum. Durante os encontros formativos, tivemos a participação de representantes de todos os setores da Secretaria Municipal de Educação (recursos humanos, transporte, alimentação, supervisão, dentre outros), além da Secretária de Educação e Secretária Adjunta. Assim, foi possível estabelecer um diálogo amplo e compartilhar as responsabilidades, refletindo no atendimento aos estudantes”, disse Katia Cibas, formadora do IRM.
A proposta é que a secretaria ao implementar essa tecnologia possa identificar as barreiras e os facilitadores para efetivação de uma educação inclusiva transversalizada, ou seja, construída por meio de soluções estabelecidas conjuntamente entre os diferentes agentes educacionais e a comunidade. Haverá, ainda, a possibilidade de monitoramento e avaliação das estratégias elaboradas, além da oportunidade de formação para técnicos e demais profissionais da educação.
A ferramenta apresenta diversos temas para serem trabalhados nos encontros formativos e que podem ser customizados de acordo com a realidade de cada rede de ensino. Os conteúdos, os quais compõem uma educação na perspectiva inclusiva, estão organizados da seguinte maneira:
Diretos Humanos e Direito à Educação; Histórico do movimento pelos direitos das pessoas com deficiência; Gestão na perspectiva inclusiva e políticas públicas; Acessibilidades e tecnologia assistiva; Desenho Universal e Desenho Universal para Aprendizagem; Estratégias pedagógicas na perspectiva inclusiva e currículo; Rede de proteção e diálogo entre educação e saúde; e Atendimento Educacional Especializado (AEE) e trabalho colaborativo.
Também faz parte da tecnologia a proposta de elaboração de planos de formação para serem implementados nas redes de ensino, alcançando um maior número de educadores. Para elaboração destes planos, os participantes são convidados a elaborarem um diagnóstico, momento de levantar barreiras e facilitadores presentes nas unidades escolares.
Confira mais informações sobre a tecnologia e os resultados esperados no site “Melhoria da Educação”.