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1 ano de EAD: confira os impactos da formação Portas abertas para a inclusão ao redor do país

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Entre setembro de 2018 e setembro de 2019, mais de 5 mil cursistas concluíram a formação, impactando cerca de 6 mil escolas e atendendo mais de 170 mil estudantes com e sem deficiência

Há exatamente um ano, no Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência (21), o projeto Portas abertas para a inclusão ganhou sua versão EAD (Ensino a distância), reunindo todo o conhecimento consolidado ao longo das edições semipresenciais, que aconteceram entre 2012 e 2016, e possibilitando a ampliação do acesso a todo país. O curso de formação continuada é fruto da parceria entre Instituto Rodrigo Mendes (IRM), UNICEF e Fundação FC Barcelona. Neste primeiro ano de existência, o EAD registrou mais de 43 mil inscritos, entre eles professores e professoras, gestores e gestoras escolares, e técnicos e técnicas de secretarias municipais de educação.

Créditos: Acervo do IRM

Com o objetivo de promover a inclusão escolar de meninos e meninas com deficiência, por meio da ressignificação da educação física e de práticas esportivas seguras, o Portas abertas, em um ano, foi muito procurado por professores e professoras do ensino infantil e fundamental l, por profissionais de apoio aos estudantes com deficiência, por coordenadores pedagógicos e coordenadoras pedagógicas e, principalmente, por professores e professoras de educação física. Dentre eles, a maioria se localiza em quatro estados: São Paulo, Ceará, Bahia e Minas Gerais.

Desde sua criação, o EAD ganhou o maior número de inscritos em abril de 2019, totalizando 13.091 novas inscrições, sendo que o mesmo mês foi o período de maior conclusão da formação: 851 de 5.416 cursistas. Do total de concluintes, 3.236 são educadores e educadoras, representando 60% do total de certificados. Os estados com os maiores índices de concluintes são: Ceará, Piauí, Alagoas e Rio Grande do Norte. Todos esses concentram os municípios do Selo UNICEF, que monitora os indicadores sociais e a implementação de ações que ajudem as cidades a cumprir a Convenção sobre os Direitos da Criança.

Avaliando os dados relacionados aos impactos da formação, conclui-se o seguinte resultado: são 6.485 escolas impactadas e 172.619 estudantes com e sem deficiência atendidos. Já os estados que foram mais impactados são: Piauí, com o impacto de 1.927 escolas e 7.449  estudantes; e Ceará, com 1.242 escolas e 63.739 estudantes. Todos esses dados foram extraídos do Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) do IRM a partir da autodeclaração dos participantes.

De acordo com a cursista Mirian Estevam de Souza Soares, de Abaíra (BA): “Esse curso despertou em mim o interesse de fazer com que a inclusão realmente aconteça e que o aluno com deficiência se sinta parte de fato da escola como um todo e não estar ali apenas por estar”. Maria Cristiana da Silva, de Barro (CE), completa: “O curso é muito bom, pois nos abre um leque de possibilidades, ideias para colocarmos na nossa prática como docente, técnica (o) de SME. Nos mostra que é possível realizar grandes atividades com poucos recursos e nos instiga a estudar mais”.  


Confira algumas publicações sobre a formação Portas abertas para a inclusão:

Curso Portas abertas para a inclusão: educadores e estudante, com e sem deficiência, auxiliam o IRM a tornar conteúdo mais acessível

Portas abertas EAD ganha novo portal online

No dia nacional da luta da pessoa com deficiência, educadores debatem os desafios na inclusão escolar